A trajetória da Talentosa Poetisa de Colombo-PR Mariana Felix - pseudônimo Anaira Mafeoli e, de seu filho o Artista filho Vitor Felix

A trajetória da Talentosa Poetisa de Colombo-PR Mariana Felix - pseudônimo Anaira Mafeoli e, de seu filho o Artista  Vitor Felix

“Eu comecei a escrever aos 14 anos, o primeiro poema que eu escrevi foi abismo, eu estava dentro da sala de aula e, naquele momento me surpreendi, eu não me conhecia poeta, eu continuei escrevendo, mostrava para os professores, mas eu não sabia exatamente o que fazer com as poesias então, ficou guardado por todo esse tempo os poemas. Eu tive uma educação muito rígida, meus pais eram muito rígidos, eu não podia me expressar...Eu guardava muita coisa dentro de mim, então através da poesia eu me expressava, eu dizia tudo aquilo que eu sentia, aquilo que me sufocava, aquilo que me agredia, as coisas que eu via a minha volta que eram boas ou ruins...eu me expresso até hoje através da escrita, através da poesia.”Diz Mafeoli

Anaira Mafeoli lançou seu primeiro livro em dezembro de 2015 num processo bem rápido. Anaira tinha muitos poemas escritos, mas, quando decidiu publicar foi no prazo de um mês, num processo de entrar em contato com a editora, separar todos os poemas que decidiu publicar no momento e, lançar o livro.

Poemas que escreve desde os seus 14 anos estão no livro: A (In)Utilidade das Palavras.

Abismo

O mar choca-se com as rochas

Em vão tenta afastá-las

Pois apenas consegue...

Destruí-las!

“Eu fico muito triste como artista. Os artistas em Colombo não tem o devido respaldo dos governantes para expor o trabalho deles diretamente aqui na cidade. Muitos artistas daqui procuram Curitiba para divulgarem os seus trabalhos, pois, Colombo está ainda muito pobre no que se refere a dar um respaldo para o artista local.” Lamenta Anaira

A escritora aponta também as dificuldades para se ter um retorno como escritora. “Eu publiquei meu livro ano passado, com certeza tive um retorno sim, contudo, poderia ser muito melhor. Deveria existir mais investimento no artista e no seu trabalho.” Reivindica Anaira

Vitor Felix DNA da mãe

Anaira tem três filhos e tenta educar seus filhos para o mundo. Sempre abriu o mundo das artes para os filhos os levando a participar de eventos artísticos. Dos três, o único que realmente quis seguir os passos da arte foi o Vitor Felix.

“O Vitor realmente ele me surpreende, eu vejo ele como um adulto num corpo de uma criança. Ele me faz perguntas muito adultas e profundas...Ao mesmo tempo que me sinto abençoada por tê-lo, eu me sinto  um pouco insegura, pois me pergunto:-Será que vou ter maturidade suficiente para  poder encaminhar ele para a vida?” Diz a escritora

Vitor Felix e seu Universo como Multi-Artista - na Pintura, no Desenho, como Escritor e, em Pequenas Esculturas

“Eu tenho 11 anos. Quando olho uma árvore eu vejo uma vida nela, tipo: as nuvens, o que podem ser elas? -Podem ser algodão, podem ser uma cama... é só você imaginar... e aí, coloco isso no papel. Quando escrevo me influencio nos poemas críticos da minha mãe e crio outros poemas sobre a mulher, sobre a vida, e sobre ter paz no mundo. Eu quero ser artista...fazer robôs com garrafas pets que andam ...Poder fazer robôs com as coisas  que se acham no lixo, imagina que legal...?! Peço também para as pessoas, que elas tenham consciência do que estão fazendo... ?” Finaliza o  artista menino Vitor Felix

Matéria jornalista Itala Tosin

DRT/PR 7028